quinta-feira, 29 de junho de 2017

Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 5

Como Deus Tratou o Homem Após o Pecado


Ao contrário do que muita gente pensa e ensina, mesmo após o pecado, Deus continuou interagindo com o homem, tentando guiá-lo para evitar que o pecado nos dominasse por completo. O amor de Deus pelo ser humano continuou a ser demonstrado, e isto é visto ao longo das Escrituras, em especial no livro de Gênesis.

Certamente o pecado é algo grave e que separa o homem de Deus. O salário do pecado é a morte espiritual, e trouxe, ainda, a morte física e todas as más consequências que vemos ao nosso redor. No livro de Gênesis, vemos que, logo após o pecado, no primeiro contato com Deus, a reação de Adão foi se esconder porque sentiu medo (Gênesis 3:8-10).

Isto mostra que mesmo após o pecado de Adão, não foi Deus quem se afastou deles, mas sim eles que fugiram da Presença de Deus, isto porque o homem se afasta de Deus quando tem consciência do pecado!

Vamos meditar sobre este assunto nesta quinta parte deste estudo.

Por que Deus retirou o homem do Jardim do Éden?


Após o pecado do homem, Deus o lança fora do Jardim do Éden (Gênesis 3:23). A maioria das pessoas faz uma leitura errada sobre este evento, e entende que Deus foi demasiadamente rigoroso conosco. Contudo, é exatamente o contrário! Nunca devemos nos esquecer de que Deus é amor, e tudo o que Ele faz, primeiramente, é motivado por amor e não por ira. Deus pôs o homem pra fora do Éden, exatamente para protegê-lo. Vamos examinar o texto bíblico, note o texto destacado:
"Então disse o Senhor Deus: 'Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois, permitir que ele também tome do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre'. Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado." (Gênesis 3:22-23)
No texto acima, Deus deixa claro o motivo de ele ter retirado o homem do jardim do Éden: para que ele não vivesse para sempre! Mas, espere um pouco! Onde podemos ver "amor" nisso?

Vamos analisar esta questão...

Se voltarmos para Gênesis 2:17, veremos que o Senhor falou pra Adão que no dia em que ele comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, "certamente morreria". No entanto, quando lemos o relato do pecado original, vemos que, aparentemente, Adão não morreu. Estaria Deus mentindo?

Deus não pode mentir, pois Ele é a própria Verdade (João 14:6, Romanos 3:4, etc.)! Desta forma, devemos entender que Deus falava da morte espiritual do homem, e não da morte física. Ora, a morte física também veio, mas só posteriormente.

Esta interpretação está consistente com Efésios 2:1, que diz que nós estávamos "mortos" devido aos pecados. Esta morte não poderia ser física, pois mesmo em pecado, nosso corpo estava funcionando, e nosso intelecto (a "alma") também funcionava, pois nós podíamos pensar, estudar, etc.

Assim, concluímos que Deus falava da morte do espírito humano, isto é, se o homem escolhesse comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele morreria espiritualmente, e a morte física acompanhou a morte espiritual.

Bem, levando isto em consideração, agora podemos entender o que Deus queria fazer quando preferiu retirar o homem do jardim: Ele não queria que o homem vivesse para sempre estando morto espiritualmente. Estaríamos condenados a uma vida eterna separados de Deus, separados da verdadeira vida.

Mesmo após o pecado, Deus continua a manter comunhão com o homem


Poderia um Deus santo manter comunhão com um homem pecador? Geralmente, se você perguntar a alguma pessoa religiosa, a resposta será um sonoro "não". No entanto, não é isto que vemos na continuidade do livro de Gênesis.

Mesmo sendo um Deus santo e puro (e, definitivamente, Ele é!), Ele continuou a manter comunhão com o homem após o pecado. Note o comportamento dos irmãos Caim e Abel:
"E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.
E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta."
(Gênesis 4:3-4)
De onde Caim e Abel tiraram esta ideia de trazer ofertas ao Senhor? Como eles chegaram a este entendimento? Obviamente, alguém os orientou a isso, e só poderia ser o próprio Senhor, pois veremos nos versículos seguintes que Deus falava com eles, mesmo sendo pecadores.

Além de orientar os homens a trazerem ofertas, o Senhor também tentava impedi-los de pecar. Quando Deus não atentou para a oferta de Caim, o semblante deste descaiu (versículo 5). Ou seja, Caim ficou "pra baixo", mas o Senhor chegou junto e tentou mostrar a ele que se tivesse o coração mau, de nada adiantaria trazer ofertas a Deus, pois não seriam recebidas:
"E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito?" (Gênesis 4:6-7)
Em Mateus 5:23-24, Jesus diz a mesma coisa: não adianta trazer ofertas ao Pai se você tem rixa com o seu irmão. Antes, é necessário desfazer o mal dentro de nós para que nossas ofertas sejam aceitas por Deus.

Como Deus tratou o primeiro assassino?


Mesmo após a advertência do Senhor, Caim se irou contra seu irmão Abel e o matou. Isto está registrado em Gênesis 4:8. Já no versículo 9, o Senhor confrontou Caim, que foi insolente ao Todo Poderoso:
"E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?"
Se você fosse Deus, e soubesse que um irmão mau acabou de matar o irmão bom. O que você faria? E se você fosse falar com este homem malvado e ele desse uma resposta insolente a você?

Bem, não sei quanto a vocês, mas eu digo o que EU faria: Eu o esmagaria como a um mosquito!



Mas vamos ver como Deus tratou este primeiro assassino registrado na Bíblia:
"E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.
Então disse Caim ao Senhor: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada."
(Gênesis 4:10-13)
Se fizermos uma leitura rápida, veremos que Deus diz que Caim se tornou "maldito", e entenderemos que Deus o amaldiçoou, no entanto, se olharmos mais cuidadosamente, veremos que Deus não o amaldiçoou. O Senhor apenas declarou as consequências do pecado de Caim: ele seria maldito "desde a terra" (verso 11). O universo físico foi criado com uma Lei que chamamos "Lei da Semeadura", que diz que tudo o que plantamos volta pra nós multiplicado.

Esta Lei da Semeadura vale pra plantas, animais e também pra o homem. Vale para nossas atitudes:
"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7)
A Lei da Semeadura é como a Lei da Gravidade, ela não é "pessoal", ou seja, não é Deus quem determina quem vai colher isso ou aquilo, na verdade, é você mesmo quem faz isso. A Lei da Semeadura vale para todos: você irá colher exatamente o que você plantou!

Caim semeou morte e era natural que ele colhesse a morte, porém, após o Senhor declarar o que ele sofreria, Caim entendeu as consequências de sua maldade e disse:
maior a minha maldade que a que possa ser perdoada. Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará." (Gênesis 4:13-14)
É interessante que em nenhum momento, Deus ordena a Caim que vá embora. De fato, foi o próprio Caim que disse "da tua face me esconderei". Esta é a principal consequência do pecado: nos escondemos de Deus (assim como fez Adão após o pecado, em Gênesis 3:8).

Caim reconhece a sua maldade e se arrepende (mas não posso dizer que foi um arrependimento sincero, o que você acha?). Meu foco aqui é com a reação do Senhor Deus: ao invés de confirmar que realmente Caim seria assassinado devido ao seu pecado, Ele, na verdade, coloca um sinal em Caim para evitar que ele seja morto:
"O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse." (v. 15)
Deus, de fato, não trata Caim com o rigor que o pecado merece! Seria isto uma aprovação do pecado? Será que Deus aprovou o pecado de Caim? Claro que não! Deus tentou evitar isso, conforme já vimos. No entanto, já vimos na parte 4 que o homem é o responsável por seus atos, Deus não manipula a vontade humana, pois isto não seria amor.

Deus tratou Caim com misericórdia, e o livrou da morte, colocando um sinal sobre ele.

Você acha que Caim deveria ter morrido por seu pecado? Se sua resposta é "sim", eu também acho que seria a punição mais "justa". Mas você já cometeu algum pecado? Se sua resposta foi "sim" então você (e eu) também deveríamos morrer! O salário do pecado é a morte, e assim como Deus foi misericordioso com Caim, assim Ele é misericordioso com todos.

No livro de 2 Samuel, capítulo 11, temos a história do Rei Davi, que cometeu adultério com Bate-Seba. Como ela engravidou, Davi tentou fazer com que o seu marido, Urias, dormisse com ela pra que ele (e o povo) pensasse que o filho era dele, de Urias.

No entanto, este plano não deu certo, e Davi teve outra brilhante ideia: colocar Urias na linha de frente da batalha pra que ele morresse. Este plano deu certo (aparentemente).

Davi vivia sob a Lei de Moisés, e, pela Lei, estes dois pecados deveriam ser punidos com morte. No entanto, quando Davi se arrepende, Deus diz: 
"Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás." (2 Samuel 12:13)
Claro que Davi colheu as consequências do pecado dele (assim como Caim), mas Deus foi misericordioso com ele e o poupou da morte, que seria a punição adequada para o caso. Ainda vamos estudar sobre a Lei de Moisés, e como Deus começou efetivamente a punir pecados sob a Lei, mas mesmo ali, o Senhor não desejava a morte dos homens, mas sim o arrependimento.

Deus tratou Caim com misericórdia, paciência e perdão, pois Ele é assim. E precisamos entender isto para podermos andar em amor. No entanto, aprenderemos que a humanidade não compreende esta atitude de Deus em não punir o homem com o salário do pecado, e continuou a se afastar do seu Criador.

Que a paz do Senhor seja com o teu espírito. Amém.

Pr. Wendell Costa


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Leia a parte 6 deste estudo no link abaixo:
Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 6

terça-feira, 27 de junho de 2017

Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 4

A Responsabilidade do Homem

Muita gente confunde as coisas no que diz respeito ao pecado. Seria mais ou menos como responsabilizar a Deus pelo pecado do homem, afinal de contas "Deus sabia que Adão iria pecar". Além disso, as consequências do pecado aparentam ser muito injustas, afinal, eu nem ao menos havia nascido quando Adão pecou, desta forma, como poderia eu ser responsável pelo pecado desse meu ancestral tão distante?

Nesta parte 4, vamos examinar esta questão pra podermos entender até que ponto Deus é responsável por todo o mal que entrou neste mundo após o pecado original.

O domínio sobre a Terra


Quando o Senhor Deus criou o homem, Ele deu domínio a Adão (Gênesis 1:26). A palavra original aqui para "domínio" é o termo hebraico "radah" que significa "reinar". Nos tempos bíblicos, os reis é que estabeleciam as leis, não é como hoje em dia, onde temos a partição dos poderes (executivo, legislativo e judiciário). Um rei era absoluto: criava as leis, executava e julgava, e é com este significado que a palavra "radah" é usada.

Dominar sobre algo é ter poder para fazer o que quiser com aquilo. Assim, Deus deu ao homem a capacidade de fazer o que quisesse com a Terra. Com isto, o Deus Todo Poderoso escolhia ali estabelecer filhos sobre o mundo físico. Obviamente, não era o propósito de Deus que o homem destruísse o planeta.

Vemos que Deus não impôs restrições para este domínio, Ele o entregou sem reservas ao homem todo este reino material que vemos ao nosso redor. Deus não estabeleceu que o homem deveria agir de tal e tal maneira para poder dominar sobre a terra. Nada há na Bíblia que indique que Deus retiraria este domínio do homem caso ele pecasse, mas realmente o Criador advertiu ao homem sobre a consequência do pecado: a morte.

Satanás sabia que Deus não poderia ir contra a Sua própria palavra, e assim, tentou o homem, através da sua mulher, para fazer Adão desobedecer. A árvore do conhecimento do bem e do mal não era uma árvore comum, era uma fonte de informação, mas que não provinha do Senhor. 

Com a autoridade vem também a responsabilidade. Em Gênesis 3, vemos a narrativa do pecado e o próprio Deus declara que a Terra seria maldita, não por causa de Deus, mas por causa daquele que tinha o domínio sobre ela:
"E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida." (Gênesis 3:17)
Muita gente pergunta porque Deus não impediu Adão de pecar? Ora, a resposta é a mesma da parte 3 do estudo, no que diz respeito ao anjo Lúcifer. Se Deus fosse impedir cada criatura sua de pecar, Ele apenas teria criado robôs. Deus criou pessoas independentes, que têm a capacidade de até mesmo desobedecê-lo. Isto é conhecido como "livre arbítrio".

Para que alguém possa amar verdadeiramente, é necessário que tenha a opção de não amar. Caso contrário, não seria "amor", seria uma manipulação. Você só consegue amar alguém se isso for voluntário, simplesmente não dá para apontar um revólver para a cabeça de alguém e ordenar: "Me ame"!

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo fortalece este entendimento ao declarar que foi por causa do homem, ao qual a terra estava sujeita, que a criação ficou "sujeita à vaidade" (a palavra "vaidade" aqui quer dizer "inutilidade"):
"Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por Sua vontade, mas por causa do que a sujeitou." (Romanos 8:20)

Somos responsáveis pelo pecado de Adão?


Quando vemos toda a consequência do pecado do homem, toda morte e destruição, estupros, roubos, torturas, etc., e que tudo isso veio através do fruto de uma árvore, vamos imaginar, até mesmo com razão, que a consequência foi muito mais exagerada que a causa. Não sei se você já pensou nisso, mas eu já!

Muitas vezes me questionei se a história de Gênesis era verdadeira, pois não me parecia razoável bilhões de pessoas sofrerem e morrerem por causa de um antepassado que nem haviam conhecido. Acho que não dá pra responder a esta difícil pergunta de forma rápida, mas vamos examinar com cuidado alguns textos bíblicos.

A palavra "Adão" significa simplesmente "homem" em hebraico (praticamente todas as ocorrências da palavra "homem" no Velho Testamento são tradução da palavra hebraica "adam"). Em Gênesis 2:7 é dito que o homem ("adam") foi feito do pó da terra ("adamah"). E este foi o único homem criado a partir da própria terra. Todos os demais seres humanos foram criados a partir de Adão (o primeiro homem).

Quer queira, quer não, todos nós estamos ligados a Adão (o primeiro homem), pois nenhum ser humano existiria se não fosse através dele. Todos nós, em certo sentido, fomos criados quando Adão foi. Eu e você não existiríamos se Adão e Eva (e olhe que a própria Eva veio dele) tivessem resolvido ser celibatários e não ter filhos! Eu não estaria aqui escrevendo este texto, e nem você estaria aí lendo.

Assim, Deus deu a Adão a responsabilidade de gerar a humanidade e era, também, responsabilidade dele manter a terra sem o conhecimento do bem e do mal (vindos de outra fonte que não fosse Deus). Quando Deus criou a humanidade, ele nos vinculou uns aos outros, e o nosso "pai" físico tinha autoridade sobre todos nós.

Este mesmo princípio funciona, em menor escala, sobre cada pai de família. Nossas atitudes terão consequências sobre nossos descendentes, seja para o bem seja para o mal.

Posso ver isso claramente na minha própria família. Meu avô materno foi um homem dissoluto, gastou os seus bens herdados do pai com bebedeira e prostituição. As consequências foram vistas nos seus descendentes (filhos, netos, etc.): praticamente nenhum dos seus filhos conseguiu manter o casamento, vários se envolveram com drogas, criminalidade, prostituição, alguns foram presos, etc.

Já na minha família paterna, meu avô foi um homem íntegro, cristão católico, manteve-se casado com a mesma mulher até o fim de seus dias, seus descendentes nunca foram envolvidos com criminalidade, nunca foram presos, são profissionais bem conceituados na sociedade, além disso, a constância no casamento foi a regra nesta banda da família.

Seria coincidência? Sei que não, pois vejo que a mesma coisa ocorre todas as vezes. Vejo isso todos os dias, e como pastor, vemos as consequências dos pecados dos pais atingindo seus descendentes de forma muito clara.

Isto mostra, prezado amigo, que os seus pecados não atingem só você, mas todos os que estão debaixo de você, e também os que estão ao seu redor, e, de fato, afeta todo o curso da vida, infelizmente, para o mal. Creio que se tivéssemos noção dos efeitos do pecado, seríamos muito mais responsáveis e prudentes em nossas ações.

O pecado do primeiro homem atingiu toda a humanidade, mas Deus enviou um "segundo Adão", que não foi gerado da terra, mas que veio do Céu (1 Coríntios 15:47). E, assim como o pecado entrou por meio do primeiro Adão, a salvação vem através deste segundo.

Para que Jesus Cristo pudesse pagar pelos pecados de toda a humanidade, era necessário que nós fôssemos vinculados uns aos outros. Se cada um fosse completamente e totalmente independente do outro ser humano, isso não seria possível, pois eu nem mesmo conheci Jesus Cristo fisicamente (assim como não conheci Adão).

A Palavra de Deus diz todas estas coisas no livro de Romanos, capítulo 5. Leia os versículos abaixo e medite neles, e que o Senhor te dê entendimento:
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. (v. 12) 
Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. (v. 15) 
Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. (v. 16) 
Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. (v. 17) 
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. (v. 18) 
Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. (v. 19)
Desta forma, todos colhemos as consequências do pecado do primeiro homem simplesmente por sermos parte dele. Da mesma forma, podemos colher a salvação do pecado (e todas as suas boas consequências), e o Reino Eterno preparado por Deus para nós, através de Jesus Cristo, por nossa fé n'Ele.

Que a paz do Senhor seja com o teu espírito. Amém.

Pr. Wendell Costa


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Leia a parte 5 deste estudo no link abaixo:
Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 5

sábado, 24 de junho de 2017

Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 3

Quem foi Lúcifer


Quando se ensina que Deus é amor, uma pergunta que sempre é feita é a seguinte: quem criou Satanás? E a resposta é simples: Deus o criou. E se Satanás é mau, porque Deus o criou?

Na parte de hoje deste estudo, vou tentar esclarecer esta questão, embora não possa, aqui, falar sobre todo o assunto, mas creio que irá ajudar você, cristão de coração sincero, a entender que não era intenção de Deus produzir um demônio ao criar o anjo Lúcifer.

A Realidade do Mundo Espiritual


O mundo espiritual é real, porém invisível aos olhos naturais. É pela Palavra de Deus que o podemos discernir, ou seja, através dos "olhos da fé", podemos contemplar este mundo invisível e agir de acordo com ele, para nos livrarmos do mal e nos apegarmos ao bem, podendo, assim, desfrutar de uma realidade superior.

Muitos cristãos, por desconhecimento, não compreendem o agir dos espíritos aqui no mundo material. Daí, muitas vezes, até evitam falar sobre o assunto, no entanto, Jesus teve que lidar com Satanás em pessoa e obteve sucesso vencedo as tentações. Além disso, através de Sua morte e ressurreição, o Senhor Jesus reconquistou para nós a autoridade perdida por Adão quando este pecou contra Deus e abriu a porta para que os espíritos malignos operassem neste mundo.

O diabo tentou levar Jesus a pecar. Observe que ele pôde fazer Jesus levitar, levando-o de um lugar para o outro, bem como, conversou com Jesus oferecendo-lhe certas coisas.
"Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam."
(Mateus 4:8-11)
Veja, ainda, que, após o término das tentações, anjos vieram para servir ao Senhor, mostrando a interação que existe entre os seres espirituais e o ser humano. A Bíblia traz diversas ocorrências deste tipo de interação, e eu mesmo, juntamente com minha esposa, já tivemos diversas experiências com anjos e com demônios.

A Criação de Lúcifer


Os anjos foram criados antes do homem. O livro de Gênesis diz isto logo no primeiro versículo da Bíblia: "No princípio criou Deus o céu e a terra". O Céu (reino espiritual) foi criado primeiro, e depois veio a terra (reino material), o ser humano só foi criado após tudo haver sido feito e preparado para ele (o homem).

A função dos anjos é servir a Deus e aos homens e não o contrário. Vemos isto no seguinte versículo:
"Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?" (Hebreus 1:14)
Por isto que após a tentação, Jesus foi "servido" por anjos. Portanto, quando Deus criou Lúcifer, ele tinha esta mesma função que era servir o homem. Vamos ver a quem Lúcifer deveria servir:
"Você era o modelo de perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza. Você estava no Éden, no jardim de Deus..." (Ezequiel 28:12-13)
Ora, quem foi colocado no Éden foi Adão, o pai de toda raça humana. Adão teria à sua disposição não apenas um anjo, mas o anjo mais belo que Deus havia criado.

O nome Lúcifer, na verdade, não está no original, o termo hebraico aqui traduzido como "lúcifer" é a palavra hêylêl que quer dizer "portador de luz" (a estrela da alva), e vem de uma outra palavra hebraica que é a conhecida "halal", de onde tiramos nossa palavra "Aleluia" (halal + ya = louvai ao Senhor).

Lúcifer foi criado para dar louvor a Deus, e ele tinha em si mesmo instrumentos que o permitiam  produzir sons diversos para adoração ao Pai e ao Senhor Jesus:
"...em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados." (Ezequiel 28:13)
A função principal deste lindo anjo era proteger o homem e o jardim:
"Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o determinei." (Ezequiel 28:14)

A Queda de Lúcifer


Lúcifer era um anjo belíssimo, portador da luz de Deus, e que tinha a função de servir ao homem. Deus pensara no melhor para os seus filhos, pois Seus pensamentos a nosso respeito são sempre para o bem (confira Jeremias 29:11).

No entanto, a sua sabedoria e beleza o levaram a desejar algo:
"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (Isaías 14:13,14)
Interessante que se lermos o livro de Gênesis, capítulo 1, versículo 26, entendemos que, quando Deus criou o homem, Ele pensou em um ser que seria "à Sua imagem, conforme à Sua semelhança", ou seja, Deus quis criar "um filho" para Si (veja, por exemplo, em Gênesis 5:3, Adão tendo um filho "à sua imagem e semelhança"). E, através do homem, Ele poderia se revelar à Sua criação. No entanto, Lúcifer acabou desejando ser “semelhante ao Altíssimo”, ou seja, ele desejou aquilo que o homem tinha.

Quando Deus criou o homem, Ele concedeu domínio para Adão (e toda a raça humana) e não impôs condições, exceto que ele não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:17). Lúcifer sabia que Deus não poderia ir contra a Sua Palavra, e traçou um plano para conseguir o domínio do homem e, assim, estabelecer seu próprio reino sobre a Terra.

Ele não poderia forçar o homem a desobedecer a Deus, então, procurou convencê-lo a pecar e usou a parte mais frágil: a mulher. Adão amava Eva, pois ela havia sido tirada dele mesmo. Lembremos que, quando Deus deu a ordem a Adão, Eva ainda não havia sido criada. Após Eva comer do fruto da tal árvore, nada aconteceu, mas quando Adão comeu, ele morreu (espiritualmente), e Eva foi junto com ele.

Quando o homem decidiu comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, ele estava declarando independência de Deus, escolhendo receber o conhecimento de outra fonte (o próprio Deus era a fonte de conhecimento do homem). Assim, satanás obteve acesso ao coração do homem e, gradativamente, conseguiu destruir a imagem de Deus em nós.

Você pode perguntar: por que Deus criou satanás se saberia que ele pecaria?

A resposta esta pergunta não é de fácil entendimento para a maioria, pois estamos acostumados a comparar Deus a nós, seres humanos. No entanto, a Escritura é muito clara quando declara:
“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23:19)
Uma vez proferida a Palavra de Deus, ele não a “toma de volta”, ou seja, com o nosso Deus não existe “ab-rogação” (revogar uma lei anteriormente proferida). O Deus revelado por Jesus não volta atrás em Sua Palavra. Lúcifer fora criado e tinha a função de proteger o homem, Deus o responsabilizou por seus atos, mas não poderia simplesmente deixar de criá-lo e nem mesmo destruí-lo por ter se rebelado (se esta fosse a natureza de Deus, Ele o teria feito).

Além disso, o homem e a mulher eram totalmente responsáveis por seus atos, sem nenhuma pressão interna, voluntariamente, escolheram pecar.

Entendo que este não é um tema fácil, mas Deus poderá dar luz e entendimento a você se você desejar e orar por isto.

Nas próximas partes deste estudo, veremos as consequências do pecado do homem, e como Deus o tratou e proveu um plano para salvar a humanidade.

Que a paz de Jesus Cristo seja com o seu espírito. Amém.

Pr. Wendell Costa


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Leia a parte 4 deste estudo no link abaixo:
Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 4

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 2

Quem é Deus?

Se Deus existe, por que há sofrimento?

Muitas coisas são atribuídas a Deus, no entanto, boa parte delas, caso fossem atribuídas a um ser humano, faria com que nós jamais desejássemos nos relacionar com uma pessoa assim.

Por exemplo, imagine se você conhecesse um homem que, para castigar um de seus filhos, colocasse um câncer mortal nele. O que você acharia do caráter desse homem?

Imagine um grande empresário que dá salários diferentes para pessoas que fazem as mesmas funções. Imagine alguém muito rico mas que ajuda umas pessoas e outras ele vê morrer de fome mas não faz nada.

Imagine alguém que diz que é uma boa pessoa, mas que exige que alguém caminhe quilômetros de joelhos só pra poder atender algum pedido. Imagine um pai que deseja ver seu filho pobre, pedindo esmolas e, embora tendo muito dinheiro, não o ajuda.

Bem, acho que qualquer um de nós não gostaria de ter qualquer relacionamento com uma pessoa assim, não é mesmo?
Ocorre que todas essas coisas têm sido atribuídas ao Deus cristão ao longo dos anos, e, por incrível que pareça, os próprios cristãos têm sido o porta-voz de todas essas afirmativas.

Quando lemos na Escritura que "Deus é amor" (1 João 4:8), ficamos, muitas vezes, sem conseguir vincular este Deus de amor com tudo o que acontece no mundo, pois certas questões e pensamentos saltam em nossa mente instintivamente:

  • Se Deus é amor, porque há sofrimento no mundo?
  • Se Deus é bom, porque Ele permite a maldade?
  • Se Deus não pode fazer nada, então, Ele não é realmente poderoso.

Estas e outras perguntas deste tipo são naturais. Quando olhamos para o mundo ao nosso redor, e vemos tantas desgraças, questionamos porque Deus não impde tudo isso, principalmente quando ouvimos falar que "Deus nos ama".

Deus do Velho Testamento x Deus do Novo Testamento


Uma das grandes questões com relação à bondade de Deus é a relativa à diferença que salta com relação a Deus revelado no Velho Testamento com o Deus revelado por Jesus. Vamos meditar um pouco sobre este tema, hoje e em outras ministrações.

Antes de mais nada, é importante enteder que a revelação de Deus trazida pela Bíblia Sagrada é "progressiva", ou seja, foi se ampliando ao longo dos anos, na medida em que Deus levantava profetas e mestres para revelar o Seu Caráter ao homem.
"Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." (João 1:17)
Irei tratar dos propósitos da Lei de Moisés em outra oportunidade, mas, por ora, será importante entender que a "verdade" sobre Deus, a criação, a salvação, etc. só vieram plenamente por Jesus Cristo. E o motivo disso é óbvio...
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus...
...E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós..."
(João 1:1,14)
O próprio Deus se torna um homem em Jesus Cristo e habita entre nós, Sua criação, para nos revelar a verdade sobre Quem Deus é! Deus prova o Seu imenso amor por nós se tornando um de nós, descendo até o nosso nível e nos comunicando Sua maravilhosa graça, morrendo uma morte humilhante e dolorosa em nosso lugar e nos recebendo de volta como Seus filhos. Não há palavras em português (ou em qualquer outro idioma) que possam transmitir plenamente a grandiosidade de tal atitude.

Deus é amor, mas também é fiel à Sua Palavra, não podendo voltar atrás naquilo que declara. Mas vamos devagar com relação ao Caráter de Deus, pois é um tema muito amplo.

Que a graça de Jesus Cristo seja com você. Amém.

Pr. Wendell Costa

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Leia a parte 3 deste estudo no link abaixo:
Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 3

Amor - A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 1

Um Breve Testemunho

Pastores Wendell e Oriana Costa

Quando eu era criança, me sentia muito seguro quando meu pai estava em casa, me sentia protegido. No entanto, era muito comum, tanto meu pai como minha mãe nos deixarem sós, geralmente com empregadas. Minha mãe trabalhava fora, pois meu pai não tinha emprego certo, e ela precisava ajudar a sustentar a família. De fato, ela era a pessoa que tinha renda fixa em nossa casa. Neste tempo, nós morávamos em Lagoa Salgada, uma cidade do interior do RN.

Aos 13 anos de idade, viemos morar na capital, Natal, pois minha mãe desejava que eu e meu irmão tivéssemos um ensino médio de melhor qualidade, coisa que não havia, à época, no interior. Foi neste período que meus pais se divorciaram e tenho esta vívida lembrança da conversa que minha mãe teve conosco, contando que eles iriam se divorciar e meu pai voltaria para a cidade do interior para viver com uma outra mulher.

Tive um sentimento ruim após aquela conversa, era como se eu tivesse me tornado órfão, apesar de saber que minha mãe estaria conosco, e que sempre que pudesse, poderia visitar meu pai no interior. No entanto, a falta da presença do meu pai mexeu comigo e pouco tempo após este fato, me tornei ateu.

Quando criança, eu acreditava em Deus e em Jesus, e amava assistir filmes bíblicos. Apesar de não ter recebido instruções sobre quem era esse Deus, eu sentia em meu coração que Ele existia, mas não entendia de onde eu tinha vindo, nem para onde iria após morrer.

Em 1990, quando estava com 16 anos de idade, entrei para a faculdade de Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Como eu era muito novo, me senti muito sábio e inteligente, e isso foi logo após o divórcio de meus pais. Achei que já era capaz de entender o mundo por mim mesmo, e devido principalmente a ter tido um pai ausente, rejeitei à religião e adotei com mais seriedade o ateísmo como minha “fé”.

E foi neste ano de 1990 que comecei a aprender a tocar violão. Isso me levou a envolver-me com bandas musicais e cantores seculares, sendo que, nesse contexto, fui abandonando a faculdade: me sentia sem rumo, então decidi me dedicar a música e aceitei o fato de que o que importa mesmo é “fazer o que se gosta”, pois “a vida é curta”.

No ano seguinte, 1991, tive uma experiência que destruiu minha “fé” ateísta. Vou compartilhar com vocês:

Estávamos na cidade de Caiçara do Norte, uma praia no norte do RN. Eu e meus amigos fomos ver os botes de pesca que estavam ancorados cerca de 50 metros da areia. Eles decidiram ir até um dos barcos, mas como eu não sabia nadar bem, resolvi ficar na praia e avise eles.

Ocorre que, após vê-los nadar tão facilmente até o barco, achei que seria capaz de fazer o mesmo. Então, munido de ânimo, resolvi tentar.

Dei algumas braçadas e percebi que cansava fácil, mas me esforcei e segui adiante. Quando cheguei no meio do caminho, minhas forças se esgotavam e não conseguia nadar mais, nem para frente, nem para trás. Comecei a ter medo de que algo muito ruim fosse me ocorrer. Meus amigos não me viam pois eles já haviam alcançado o barco e estavam do outro lado da cabine. Como eu havia dito que não iria, eles não sabiam que eu havia tentado alcançá-los.

Minha vida começou a passar em minha mente, e pensei na minha mãe, ela havia sido contra o fato de eu estar ali naquela cidade, eu havia deixado a faculdade e estava tentado “me encontrar”, tentando achar uma razão para viver, e isso acabaria me levando à morte. Sem Deus, a gente atira pra todo lado, até mesmo para nós mesmos.

Olhei ao redor para ver se tinha alguém, mas não havia ninguém me vendo, nem nos barcos, nem na praia.

Tentei tocar o chão no ponto em que eu estava, mas não consegui. Esta ideia não foi boa, porque tive que gastar o resto de minhas energias pra poder subir novamente até a superfície. Acabei engolindo muito água e por pouco não foi o meu fim. Quando lutava pra respirar, ouvi uma voz interior me dizer: “Chame por Mim”.

Embora eu fosse ateu, sabia que aquela voz era Deus falando comigo. A mesma voz que falou diversas vezes na minha infância, mas eu não a reconheci.

Na minha mente, chamei por ele (eu não podia falar, pois estava debaixo d’água). Pensei: “Deus, me ajude!”.

Apenas alguns segundos após ter feito esta, digamos, “oração”, coloquei meus olhos para fora da superfície e vi um pescador se aproximando com uma balsa. Ele falou comigo e perguntou se eu precisava de ajuda. Eu não conseguia falar então, assentei com a cabeça. Ele me puxou e me colocou sobre sua balsa me levando até a praia.

Eu desci da balsa, agradeci e saí cambaleando pela areia. Encontrei um lugar conveniente e fui me deitar. Estava exausto e, como havia engolido muita água salgada, me sentia muito mal. Ali mesmo eu deitei e dormi sob o sol, meus amigos devem ter voltado e acharam que eu estava relaxando ali, pois foram embora sem me acordar.

Acho que cerca de meia hora depois, eu acordei me sentido muito pior: forte dor de cabeça, uma azia terrível e um pensamento: “Deus realmente existe”...

Mesmo eu O tendo negado e feito muitas coisas erradas, Ele continou me amando e esperando por mim. Ele aguardava eu O invocar, pois:
"...todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." (Romanos 10:13)
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Leia a parte 2 deste estudo no link abaixo:
Amor: A Verdadeira Natureza de Deus - Parte 2

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